A que busca um discurso múltiplo, que abrigue os diversos grupos sociais e principalmente que traduza os nossos anseios.
O texto não é mais que montagem, retalhos, pegadas, inquietações que se articulam, fragmentos de memória que ecoam no presente meio a sombras e silêncios.
Saber-se resíduo que se contrai e expande na tentativa de inventar novas gravitações. Enganam-se os que pensam encontrar completude em linguagem precisa. Conhecer a fragmentação que incomoda e ao mesmo tempo nos aponta vibrações inesperadas. Falar do vazio, do infinito, das possibilidades que acendem a imaginação, da nossa capacidade de ressucitar emoções que julgávamos perdidas e do travo da dor. Arquitetar um texto singular que evoca imagens mutantes.
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