quinta-feira, 25 de junho de 2009

Relatório da Oficina
TP3 e TP4

Os professores cursistas chegaram muito entusiasmadas com os resultados dos "Avançando na prática", os alunos gostaram das atividades "diferentes". Estes professores elogiaram as atividades propostas nas Tps. Pelos relatos, ví que tanto os professores cursistas estão aprendendo quanto os alunos. O entusiasmo é geral e como alguns inscritos desistiram, no momento de inscreverem outros foi difícil selecionar porque muitos queriam participar e só havia 30 vagas. A repercursão do curso na cidade foi quase imediata, o meu telefone continua tocando sem parar, mas não há mais como inscrever ninguém. Notei que havia na cidade uma demanda represada, uma necessidade grande de reciclagem, de "experimentar", portanto as oficinas estão cada dia mais criativas.
Professoras que antes não se interessavam ou não tinham acesso ao computador resolveram aprender e criaram blog (pelo visto todas estão criando Blog, não terei pastas para corrigir). e o que é melhor, algumas até compraram computador e estão fazendo as suas atividades em casa, tanto para o Gestar II como para as outras turmas.
No último encontro a turma estava mais solta, interferiu mais na aula, participou ativamente.
O assunto foi letramento e após a minha exposição teórica aconteceu uma discussão a respeito da nossa aquisição de elementos para aumentar a nossa capacidade de ler o mundo e nos tornarmos leitores críticos.
Diferenciamos letramento de alfabetização, tentamos definir letramento ao mesmo tempo relacionar com a cultura, principalmente local. Discorremos a respeito do eurocentrismo e do multiculturalismo, baseamos a nossa fala em textos do livro Multiculturalismo: mil e uma faces da escola de Azoilda Loretto da Traindade e Rafael dos Santos (orgs). Falamos do comprometimento do professor, da importância do seu preparo para que ele possa permitir e desenvolver no aluno habilidade, para se tornar um leitor "consciente" do mundo.
Fizemos a nossa oficina com atividades que ampliam a nossa leitura de mundo, seja através de charges, quadrinhos, relação linguagem verbal/linguagem visual, inferências, etc. Cada grupo após ler o texto de Marina Colasanti, "A moça tecelã", elaborou um gênero diferente para apresentação em sala.
Noto que, nestes poucos encontros, os professores estão buscamdo mais, sentem mais entusiasmados com a sala de aula e que o Gestar II deu uma "arejada" na prática. Vemos como positiva a nossa interferência. Agora eu não tenho sossego, tem professor querendo plantão até no domingo.

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