Tp3Tp4
Oficinas
data: 20/06/2009
Professora Formadora: Adalgisa Botelho de Mendonça
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Relatório da Oficina
TP3 e TP4
Os professores cursistas chegaram muito entusiasmadas com os resultados dos "Avançando na prática", os alunos gostaram das atividades "diferentes". Estes professores elogiaram as atividades propostas nas Tps. Pelos relatos, ví que tanto os professores cursistas estão aprendendo quanto os alunos. O entusiasmo é geral e como alguns inscritos desistiram, no momento de inscreverem outros foi difícil selecionar porque muitos queriam participar e só havia 30 vagas. A repercursão do curso na cidade foi quase imediata, o meu telefone continua tocando sem parar, mas não há mais como inscrever ninguém. Notei que havia na cidade uma demanda represada, uma necessidade grande de reciclagem, de "experimentar", portanto as oficinas estão cada dia mais criativas.
Professoras que antes não se interessavam ou não tinham acesso ao computador resolveram aprender e criaram blog (pelo visto todas estão criando Blog, não terei pastas para corrigir). e o que é melhor, algumas até compraram computador e estão fazendo as suas atividades em casa, tanto para o Gestar II como para as outras turmas.
No último encontro a turma estava mais solta, interferiu mais na aula, participou ativamente.
O assunto foi letramento e após a minha exposição teórica aconteceu uma discussão a respeito da nossa aquisição de elementos para aumentar a nossa capacidade de ler o mundo e nos tornarmos leitores críticos.
Diferenciamos letramento de alfabetização, tentamos definir letramento ao mesmo tempo relacionar com a cultura, principalmente local. Discorremos a respeito do eurocentrismo e do multiculturalismo, baseamos a nossa fala em textos do livro Multiculturalismo: mil e uma faces da escola de Azoilda Loretto da Traindade e Rafael dos Santos (orgs). Falamos do comprometimento do professor, da importância do seu preparo para que ele possa permitir e desenvolver no aluno habilidade, para se tornar um leitor "consciente" do mundo.
Fizemos a nossa oficina com atividades que ampliam a nossa leitura de mundo, seja através de charges, quadrinhos, relação linguagem verbal/linguagem visual, inferências, etc. Cada grupo após ler o texto de Marina Colasanti, "A moça tecelã", elaborou um gênero diferente para apresentação em sala.
Noto que, nestes poucos encontros, os professores estão buscamdo mais, sentem mais entusiasmados com a sala de aula e que o Gestar II deu uma "arejada" na prática. Vemos como positiva a nossa interferência. Agora eu não tenho sossego, tem professor querendo plantão até no domingo.
TP3 e TP4
Os professores cursistas chegaram muito entusiasmadas com os resultados dos "Avançando na prática", os alunos gostaram das atividades "diferentes". Estes professores elogiaram as atividades propostas nas Tps. Pelos relatos, ví que tanto os professores cursistas estão aprendendo quanto os alunos. O entusiasmo é geral e como alguns inscritos desistiram, no momento de inscreverem outros foi difícil selecionar porque muitos queriam participar e só havia 30 vagas. A repercursão do curso na cidade foi quase imediata, o meu telefone continua tocando sem parar, mas não há mais como inscrever ninguém. Notei que havia na cidade uma demanda represada, uma necessidade grande de reciclagem, de "experimentar", portanto as oficinas estão cada dia mais criativas.
Professoras que antes não se interessavam ou não tinham acesso ao computador resolveram aprender e criaram blog (pelo visto todas estão criando Blog, não terei pastas para corrigir). e o que é melhor, algumas até compraram computador e estão fazendo as suas atividades em casa, tanto para o Gestar II como para as outras turmas.
No último encontro a turma estava mais solta, interferiu mais na aula, participou ativamente.
O assunto foi letramento e após a minha exposição teórica aconteceu uma discussão a respeito da nossa aquisição de elementos para aumentar a nossa capacidade de ler o mundo e nos tornarmos leitores críticos.
Diferenciamos letramento de alfabetização, tentamos definir letramento ao mesmo tempo relacionar com a cultura, principalmente local. Discorremos a respeito do eurocentrismo e do multiculturalismo, baseamos a nossa fala em textos do livro Multiculturalismo: mil e uma faces da escola de Azoilda Loretto da Traindade e Rafael dos Santos (orgs). Falamos do comprometimento do professor, da importância do seu preparo para que ele possa permitir e desenvolver no aluno habilidade, para se tornar um leitor "consciente" do mundo.
Fizemos a nossa oficina com atividades que ampliam a nossa leitura de mundo, seja através de charges, quadrinhos, relação linguagem verbal/linguagem visual, inferências, etc. Cada grupo após ler o texto de Marina Colasanti, "A moça tecelã", elaborou um gênero diferente para apresentação em sala.
Noto que, nestes poucos encontros, os professores estão buscamdo mais, sentem mais entusiasmados com a sala de aula e que o Gestar II deu uma "arejada" na prática. Vemos como positiva a nossa interferência. Agora eu não tenho sossego, tem professor querendo plantão até no domingo.
terça-feira, 16 de junho de 2009
RELATÓRIO GESTAR II
RELATÓRIO GESTAR II
1ª e 2ª oficinas em São Francisco MG
Data: 30/05/2009
Horário: 09 às 12h e de 13 às 18h
Inicialmente, a SRE de Januária convocou uma reunião com todos os Professores Formadores da superintendência, que aconteceu no dia 22 de maio, com a finalidade de decidir a respeito do encontro do dia 30. Infelizmente nós nos deparamos com inúmeros entraves, principalmente no que se refere a material de apoio (papel manilha, papel ofício, pincel atômico, canetas, lápis, etc.).
O número de professores cursistas é muito superior ao de vagas. A SRE fez uma seleção dos participantes, 20% não compareceram. Com o apoio da SRE substitui os professores que desistiram. A demanda é muito maior que o número de vagas e o meu telefone não para.
A abertura do Gestar II foi feita na E.E. Brasiliano Braz e aconteceu no dia 30 de maio. Nesta ocasião foi apresentada a ementa, o material e o cronograma dos próximos encontros. A inspetora Ana Flávia representou a SRE falou a respeito do papel do Estado neste curso e da sua importância para a melhoria da qualidade do ensino.
Eu fiz comentários a respeito do Guia Geral e passei os slides de gêneros textuais, acrescentei textos de Marcuschi retirados do livro Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Para relaxar analisamos a música Drão de Gilberto Gil.
Às 13 horas retornamos para fazermos as oficinas. Notei que alguns cursistas tinham dúvidas a sobre os gêneros textuais, de forma geral os cursistas participaram e aproveitaram bem da dinâmica. Fiz esclarecimentos a respeito da intertextualidade e intergêneros e da heterogeneidade tipológica.
Expliquei a metodologia que havia sido escolhida para esta oficina e instrui a respeito do tema de cada grupo, todos ficaram concentrados e interressados. A apresentação de cada grupo foi devidamente registrada em fotos. Logo após as apresentações, fiz alguns comentários e abri espaço para os que quisessem opinar.
Para complementar, os professores ficaram de estudar em casa as unidades 9 e 10.
Combinamos que os cursitas aplicarão avançando na prática das unidades 9 e 10. Classificamos o momento como muito proveitoso e até mesmo divertido.
MEMORIAL
Sou formada em História (1981) e Geografia (1983) pela PUC-MG e Letras (1993) pela UFMG. Antes de concluir Geografia já tinha feito pós-graduação latu sensu em Sociologia (1982). Logo comecei a lecionar em Belo Horizonte, sempre em escola pública, uma vez que não me adaptei a colégio particular. Como sempre gostei de escrever, de literatura e principalmente de estudar resolvi fazer Letras só por prazer. Nunca pensei dar aulas de português, gosto muito de geopolítica, gráficos e mapas.
Para voltar ao ambiente da faculdade resolvi fazer mestrado em Estudos Literários (área de concentração Teoria da Literatura), como quase todo mestrando penei com a minha dissertação “A visualidade em A Confissão de Lúcio de Mário de Sá Carneiro”. A relação imagem palavra me atrai muito.
Continuo com o meu cargo de Geografia em escola pública. Depois de mais de 20 anos lecionando Geografia em Belo Horizonte, retornei a zona rural (Povoado do Retiro) da minha cidade. Aqui, senti um grande choque com a pobreza e falta de infra-estrutura.
Leciono Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira e Sociologia na UNIPAC de São Francisco, é divertida a minha relação com os alunos e me preocupo com a falta de base.
Como não podia anexar o meu mestrado em Letras ao cargo de Geografia, pedi uma ampliação de titulação. Hoje, graças a esta ampliação, também posso dar aulas de Português. Estou perplexa com a dificuldade de leitura e escrita dos meus alunos. Faço o que posso, às vezes, até o que não posso. Mas esta já é outra história...
1ª e 2ª oficinas em São Francisco MG
Data: 30/05/2009
Horário: 09 às 12h e de 13 às 18h
Inicialmente, a SRE de Januária convocou uma reunião com todos os Professores Formadores da superintendência, que aconteceu no dia 22 de maio, com a finalidade de decidir a respeito do encontro do dia 30. Infelizmente nós nos deparamos com inúmeros entraves, principalmente no que se refere a material de apoio (papel manilha, papel ofício, pincel atômico, canetas, lápis, etc.).
O número de professores cursistas é muito superior ao de vagas. A SRE fez uma seleção dos participantes, 20% não compareceram. Com o apoio da SRE substitui os professores que desistiram. A demanda é muito maior que o número de vagas e o meu telefone não para.
A abertura do Gestar II foi feita na E.E. Brasiliano Braz e aconteceu no dia 30 de maio. Nesta ocasião foi apresentada a ementa, o material e o cronograma dos próximos encontros. A inspetora Ana Flávia representou a SRE falou a respeito do papel do Estado neste curso e da sua importância para a melhoria da qualidade do ensino.
Eu fiz comentários a respeito do Guia Geral e passei os slides de gêneros textuais, acrescentei textos de Marcuschi retirados do livro Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Para relaxar analisamos a música Drão de Gilberto Gil.
Às 13 horas retornamos para fazermos as oficinas. Notei que alguns cursistas tinham dúvidas a sobre os gêneros textuais, de forma geral os cursistas participaram e aproveitaram bem da dinâmica. Fiz esclarecimentos a respeito da intertextualidade e intergêneros e da heterogeneidade tipológica.
Expliquei a metodologia que havia sido escolhida para esta oficina e instrui a respeito do tema de cada grupo, todos ficaram concentrados e interressados. A apresentação de cada grupo foi devidamente registrada em fotos. Logo após as apresentações, fiz alguns comentários e abri espaço para os que quisessem opinar.
Para complementar, os professores ficaram de estudar em casa as unidades 9 e 10.
Combinamos que os cursitas aplicarão avançando na prática das unidades 9 e 10. Classificamos o momento como muito proveitoso e até mesmo divertido.
MEMORIAL
Sou formada em História (1981) e Geografia (1983) pela PUC-MG e Letras (1993) pela UFMG. Antes de concluir Geografia já tinha feito pós-graduação latu sensu em Sociologia (1982). Logo comecei a lecionar em Belo Horizonte, sempre em escola pública, uma vez que não me adaptei a colégio particular. Como sempre gostei de escrever, de literatura e principalmente de estudar resolvi fazer Letras só por prazer. Nunca pensei dar aulas de português, gosto muito de geopolítica, gráficos e mapas.
Para voltar ao ambiente da faculdade resolvi fazer mestrado em Estudos Literários (área de concentração Teoria da Literatura), como quase todo mestrando penei com a minha dissertação “A visualidade em A Confissão de Lúcio de Mário de Sá Carneiro”. A relação imagem palavra me atrai muito.
Continuo com o meu cargo de Geografia em escola pública. Depois de mais de 20 anos lecionando Geografia em Belo Horizonte, retornei a zona rural (Povoado do Retiro) da minha cidade. Aqui, senti um grande choque com a pobreza e falta de infra-estrutura.
Leciono Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira e Sociologia na UNIPAC de São Francisco, é divertida a minha relação com os alunos e me preocupo com a falta de base.
Como não podia anexar o meu mestrado em Letras ao cargo de Geografia, pedi uma ampliação de titulação. Hoje, graças a esta ampliação, também posso dar aulas de Português. Estou perplexa com a dificuldade de leitura e escrita dos meus alunos. Faço o que posso, às vezes, até o que não posso. Mas esta já é outra história...
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